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Há 10 anos, quando saí da CLT e fui para a vida de autônomo, pensava que não teria mais férias também. Mas, com o tempo, aprendi a fazer reservas. No início, eu ganhava menos do que antes, mas conseguia guardar mais porque não precisava gastar com roupas, maquiagem, unha feita, almoçar fora, deslocamentos. Fora o gasto com sessões extras de terapia e remédio controlado por conta do stress e da pressão que o ambiente corporativo te proporciona. Além disso, mesmo que você não tenha férias, você tem a liberdade de abraçar a sua preguiça e dizer: "Hoje não quero trabalhar. Está tudo encaminhado. Logo, em plena quarta-feira à tarde vou assistir Netflix". E a liberdade de falar não para trabalhos que você não gosta, é um carinho na alma também. Considero isso miniférias para o cérebro. E, finalizando, o que melhorou muito a minha saúde mental foi o fato de não ter um despertador me acordando todos os dias. Nunca mais dormir com sobressaltos por medo de perder a hora.

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